quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Promessa da natação brasileira projeta duelo com a Phelps de maiô no Rio 2016


Etiene Medeiros cravou o melhor tempo da carreira nos 100 metros costas no Mundial de Barcelona
na semana passada. Ainda assim, ficou a 1s33 da campeã olímpica e agora mundial da distância a norte-americana Missy Franklin, conhecida como a Michel Phelps de maiô pela mesma facilidade que tem em somar medalhas. A três anos do Rio 2016, a brasileira, no entanto, projeta evolução e espera fortalecer também o lado psicológico para brigar com o novo fenômeno das piscinas.

E os resultados começaram a aparecer. Aos 22 anos, a pernambucana já tem três participações em Mundiais. Nesse último em Barcelona, acabou chamando mais atenção pelo quarto tempo não nos 100, mas nos 50 metros costas – prova que não faz parte do programa olímpico. Passada a competição mais importante do ano, a atleta do Sesi diz que é hora de balancear os treinamentos e já começar a pensar na norte-americana.

— Estou com esse tempo de 1min00 em mim, mas ele não está saindo. É uma coisa que tenho que treinar bastante e também trabalhar a cabeça. O tempo da Missy Franklin parece perto, tenho certeza que terei muito trabalho até chegar lá, mas vou chegar. Mas tem sido uma evolução bastante bacana, mas agora o primeiro plano meu está sendo os 100 metros. Essa é uma prova que está dentro de mim. Hoje estou conseguindo evoluir bastante de querer entrar na água e vencer. Tenho nas mãos o potencial para crescer ainda mais.

Aos 18 anos, Missy coleciona incríveis cinco medalhas olímpicas e inimagináveis 11 medalhas em campeonatos mundiais. Aposentado das piscinas com 27 anos, Phelps terminou a carreira com 22 medalhas em Jogos Olímpicos e 33 em Mundiais.

Consagrado treinador brasileiro, Albertinho minimizou a opção da delegação brasileira por provas que não estão no programa olímpico. Das oito provas em que o País conquistou medalhas em Barcelona, três delas não fazem parte dos Jogos. Ao todo, foram dez medalhas (três de ouro, duas de prata e cinco de bronze), um recorde em sua história.

A gente tem de parar um pouco com essa hipocrisia de prova olímpica ou não olímpica. A gente não é tão bobinho assim que não sabe o que o Brasil precisa na Olimpíada e quais são as provas que estão valendo e não estão valendo. A regra nesta competição é uma, como a Copa do Brasil é disputada de um jeito, o Campeonato Brasileiro de outro e a Libertadores de outro ainda. O que está valendo é a taça e a medalha ou o melhor resultado da natação brasileira.


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